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domingo, 11 de abril de 2010

Carta aos missionários

Irmãos e irmãs missionários, a paz esteja com vocês!

Hoje, em nossa diocese, tem-se falado bastante sobre missões e, sobretudo, as santas missões populares. Mas, por que em nossos festejos, encontros, palestras, por exemplo, esse tema constantemente vem sido tratado?

Em maio de 2007 o papa esteve reunido numa Conferência com representantes dos bispos das América Latina e do Caribe na cidade de Aparecida. Como resumo desse encontro poderíamos lembrar o tema da Conferência de Aparecida: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que Nele nossos povos tenham vida...”. A Igreja, nesta Conferência, recorda aos cristãos que para evangelizar primeiramente temos que ser discípulos, isto é, aprender com Ele e que a experiência com  Cristo no discipulado nos lança necessariamente à missão. Por isso, a missão não é privilégio de alguns nem algo opcional, mas uma exigência de quem primeiro fez uma real experiência com Jesus Cristo.

Um ano depois, e outubro de 2008 os padres de nossa diocese juntamente com Dom Alfredo vimos a importância de se colocar em prática aquilo que recordava Aparecida: a necessidade e urgência da missão. MAS COMO APLICAR ESSA IDÉIA TÃO BONITA EM NOSSA DIOCESE? COMO LEVAR TAMBÉM AOS LEIGOS O GOSTO PELA MISSÃO? Assim, para vivenciar tudo isso de modo concreto, abraçamos a proposta das Santas Missões Populares segundo o método de Padre Luiz Mosconi. Dois anos se passaram da V Conferêcia dos Bispos da América Latina e do Caribe e juntos vamos, com a graça de Deus e nosso esforço, concretizando cada vez mais em nossa diocese o seu apelo de vivenciarmos, não somente padres e bispos, mas todo batizado, a identidade de sermos todos discípulos - missionários.
Recordar faz bem e precisamos recordar as coisas boas. Lembremos, pois, aquele grande encontro missionário na cidade de Parnaíba, a abertura das Santas Missões Populares, em março de 2009, onde padres e leigos representantes das nossas paróquias estiveram presentes. Foi um primeiro momento para despertarmos sobre a urgência da missão, em nossa diocese. E como esquecer nosso I retiro diocesano? Lá estiveram em novembro do ano passado, mais de mil missionários. Pe. Mosconi, que há vinte anos vem trabalhando com as SMP, com sua dinâmica, experiência e vivacidade pôde nos clarear muita coisa. Explicou-nos o que vem a ser mesmo as Santas Missões Populares, conteúdo e metodologia, e como a diocese de Parnaíba poderá ao longo destes quatro anos vivenciar este projeto.

Os leigos participantes deste encontrão missionário e do I retiro diocesano mostraram-se empolgados e interessados pelo assunto. Porém, as SMP não poderão ser encaradas como uma proposta apenas ou mais uma programação em nossa agenda lotada de compromissos. E PRIORIZAR A MISSÃO NÃO SIGNIFICA, AGORA, ESQUECER A NOSSA PASTORAL, GRUPO OU MOVIMENTO com o qual tanto nos identificamos. Porque SE FORMOS EFICAZES NA MISSÃO, A NOSSA PARÓQUIA TERÁ MAIS VIDA em suas pastorais, grupos e movimentos atraindo, também, as pessoas que estão afastadas. Não seria isto o que o Documento de Aparecida nos lembra como “conversão pastoral”?

Vocês estão nesses dias fazendo o seu primeiro retiro paroquial. Quero assim, parabenizar em nome da equipe diocesana das SMP todos os irmãos missionários e missionárias da Paróquia N. Srª da Graça pela dedicação nessa obra que é de Deus em primeiro lugar. Encontraremo-nos todos no II retiro diocesano, em junho. Que a experiência do Cristo ressuscitado vos encha de alegria pascal como encheu Tomé. A prova de que Ele não se encontrou com uma idéia apenas, mas com uma Pessoa real é o fato de ter tocado Jesus. Depois disso ele professa sua fé: “Meu Senhor e meu Deus”. Nós, também, não estamos sozinhos, pois caminhamos com o Ressuscitado. Feliz Páscoa! Coragem!!!

Pe. Marcos Francisco de A. Oliveira

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